quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Carta aos Governantes

      Caros Governantes,

      Absolutos senhores da razão, donos da verdade que comanda o mundo moderno, realidade em que o ter vale mais que o ser. Realidade na qual a terra gira para onde a mídia quer e a natureza cresce de acordo com a ambição do homem.
      Absolutos senhores da razão, senhores manipuladores da verdade, ditando o ritmo da vida e impondo novas tradições. O lucro e ambição se tornam os caminhos que devemos seguir para que o capital não pare de girar. Déficit de amor é superávit na balança. O ser é humano é escravo, peça da máquina que gera a sua lenta morte de espírito, esquecendo que a paz de alma e o amor são as verdadeiras dádivas da vida. Absolutos senhores da razão, um dia seus impérios cairão mediante a força e a união daqueles que ainda acreditam na vitória do espírito perante o capitalismo selvagem.
      E para que evitemos esse capitalismo e adiantemos a vitória, façamos uma introspectiva: “O que estamos fazendo para alterar essa realidade?”, só aí é que o mundo realmente vai mudar, quando todos nos dermos conta de que estamos sendo manipulados pela mídia, que quer vender ainda mais, e pela falsa política, que ilude alguns de nós com o “Pão e circo”, enquanto que o que realmente queremos é um viver com a leveza e espontaneidade de uma criança.
                                                                                                               Atenciosamente.


Espero que tenham gostado =D.
O blog tá meio parado esses dias devido ao fim do semestre letivo, mas, se Deus quiser, do meio pro fim de fevereiro voltaremos à ativa. 

                                                                                                               


Procuro

Procuro a paz de uma noite de amor / A paz de um dia de surf e a tranqüilidade de um dia de chuva
A paz que não existe na cidade / A paz que habita a simplicidade do momento e a grandeza do viver
“Não quero dinheiro, eu só quero amar” / Quero viver com o necessário, admirando a beleza de uma tarde sem ambição, que vai embora na humildade de seu esplendor causando inveja aos maiores artistas
 Procuro o que poucos encontram, o “invisível para os olhos”, o segredo do viver
Procuro a razão da felicidade sem motivo/ No passo que não procuro motivo pra ser feliz
Não tenho pressa / “Quem tem pressa não se interessa”, vivo cada dia com a paz de quem conhece a fé no futuro
O amanhã não me assusta / O passado não me perturba/ O presente é que me consome
A vontade de viver é maior que o medo de errar / A busca pelo desconhecido é mais ambiciosa que a busca pela ambição
O material não me interessa / A minha busca é que me instiga
Pois aos poucos vou descobrindo que o que procuro eu já ache / Só preciso redescobrir
Reaprender a sorrir como uma criança / Inocente de alma e puro de sentimento
Sem ambição, vivendo e apenas o mundo conhecendo / No ritmo que o tempo deixar
Sem pressa, porquê um dia eu chego lá

Espero que gostem, galera. Autoria minha! Valeu, e desculpa a todos por esse tempo sem postagens. Prometos que o blog vai voltar, e bem melhor, podem apostar! Abraço!

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

E se...

     Quando nós conhecemos um pouco mais o país em que vivemos, seja vivenciando a realidade ou apenas vendo no noticiário, logo vemos a discrepância que há entre as classes sociais brasileiras. Você não precisa ir muito longe, vá até a esquina da sua casa, há uma probabilidade muito grande de você encontrar uma pessoa passando por dificuldades, procurando alguém que estenda a mão para ajudá-la, mas as pessoas simplesmente fingem não ver o que está bem diante de seus olhos.

     Claro, não podemos generalizar, afinal, também há pessoas que querem tomar o que é seu, às vezes por nunca ter tido uma oportunidade, nunca ter conhecido o meio lícito. E se tudo fosse tão bonito como é na teoria? Não haveria pobreza, não haveria miséria,  não haveria crime,  não haveria pessoas marginalizadas. E por que nós simplesmente fingimos que isso não está acontecendo na nossa frente? Eu respondo: Simplesmente por comodidade. É bastante cômodo ficar em nossos sofás, dando uma rápida olhada em um noticiário que está passando em outro canal, no intervalo da novela das 7, ou 8, sei lá, ao invés de ir atrás de mudar, protestar. Eu dou razão aos jovens do século passado, que iam às ruas lutar pelos seus direitos, chegando muitas vezes a confrontar autoridades, só para se sentirem um pouco mais cidadãos, exercer seu direito como um.

     Não estou querendo ser hipócrita, às vezes eu também faço vista grossa quando vejo uma pessoa necessitada, e confesso meu erro. Acho que se todos nos uníssemos, mesmo que isso seja bastante utópico, o Brasil seria um país melhor de se viver.

Espero que tenham gostado, e aproveitem pra refletir um pouco. ;D