segunda-feira, 4 de julho de 2011

Quantos anos viverei?


      Só saberei no leito de minha morte. Não sei por quanto tempo vou continuar nesse mundo, vivendo e aprendendo. Mas não reclamo por não ter essa resposta. Sei que viverei o suficiente para entender o que preciso entender e para aprender o que preciso aprender. Só temo não conseguir viver tudo aquilo que eu quero viver. Tenho muitos planos para minha vida. Alguns dificílimos de se realizar, outros nem tanto. Nenhum desses sonhos é impossível, porque, segundo um grande amigo meu: “o impossível é só algo que demora mais para acontecer”, ou seja, esses sonhos dificílimos só vão dar mais um pouquinho de trabalho para se concretizar. Mas eu tenho medo desse tempo necessário para que eles se concretizem. Tenho medo de não viver o bastante para realizar alguns desses sonhos, medo de nunca os ver se tornando realidade. Ainda sou jovem, e essa é uma preocupação por demais boba para minha cabecinha de adolescente revolucionário, mas eu fico inquieto ao lembrar disso. A vontade que eu tenho, a força com que alimento esses sonhos, tudo isso me torna muito apegado à vida e temeroso à morte . Tornar-me apegado à idéia de viver para realizar meus sonhos, de batalhar para que tudo o que eu sonho se torne realidade. E, mesmo tendo medo, mesmo sem saber por quanto tempo vou estar aqui, eu já agradeço a chance de ter vivido o que vivi, por conseguir o que consegui, e vou continuar lutando para conseguir tudo aquilo que eu quero. É assim que devemos encarar a vida: respeitosos e temerosos, mas sem nos entregarmos ao medo, mostrando a cara à tapa e indo até o fim. Não é o medo da morte que vai me privar das coisas belas da vida, que vai me tornar cego diante de tantas belezas e maravilhas. Enquanto eu estiver aqui, vou lutar, batalhar, jamais me renderei. Vou fazer de tudo para que meus sonhos se tornem a minha futura realidade.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Retrospecto intuitivo emocional.

     Rolando na cama, insone, entre um pensamento nonsense e outro, me vieram algumas imagens da minha infância na cabeça. Infância feliz, leve, afinal, essa é a infância...

     Época das nossas vidas em que a felicidade é apenas um brinquedo novo ou uma ida ao parque de diversões, não há faculdade, problemas familiares ou financeiros (salvo exceções), a maior preocupação de uma criança é se ela vai ser escolhida pro time de futebol ou vôlei na hora do recreio, ou se vai ter algo gostoso para o almoço, enfim. Infância cheia de inocência e pureza em relação a tudo, também cheia de bondade, coisas que vão sendo deixadas de lado com o passar do tempo e o conhecimento da "vida como ela é", coisas que vão sendo substituídas por ódio, ganância e egoísmo, ao mesmo tempo que descobrimos coisas sobre o nosso corpo que jamais imaginaríamos até então.

     Olhando bem os dias atuais, acho que essa pureza característica da infância está sendo esquecida. Vejo diariamente crianças xingando outras, sem ao menos saber o que aquilo significa, ou até pode ser que saibam,  já que as crianças do Século XXI já sabem muito bem o significado de algumas palavras que eu nem fazia ideia de que existiam quando era da sua idade, e também sabem muito bem a utilidade reprodutiva do órgão que carregam entre as pernas. Na minha época de infância, uma bola era bastante para me entreter por horas, eu não precisava de IPhone ou um Videogame de última geração para me sentir feliz. Outra coisa que parece estar sendo perdida com o tempo é o respeito e admiração que as crianças têm pelos pais, vejo constantemente crianças berrando com os mesmos, até mesmo os xingando, por qualquer futilidade. Não sei vocês, mas quando eu era criança, tinha meu pai como uma espécie de Super Homem, e hoje o vejo como um homem que não tem super poderes, mas deveria ser chamado de Super pelo que faz pela sua família, minha família.

     Enfim, gostaria de que você, leitor, que tem filhos, tomasse um pouco de cuidado com o que o seu filho vê na televisão ou na internet, pois aquilo pode estar "contaminando" a cabeça de seu filhote, filhote esse que você tanto tenta proteger do mundo e da "vida como ela é".

Espero que tenham gostado. Obrigado

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Rotulação


Por que nos rotulamos? Por que insistimos em nos definir? Será que realmente possuímos um limite, um patamar máximo de evolução do qual não podemos passar? Não acredito que tenhamos vindo ao mundo para sermos apenas mais um entre sete bilhões. A verdade é que todos nós somos capazes de coisas incríveis, de feitos inimagináveis. O único problema é que nós nos encontramos limitados por uma realidade que nos faz acreditar que não somos diferentes dos demais. Que nós não somos capazes de algo novo, extraordinário .Fazem-nos engolir que é impossível mudar, fazem nossa cabeça a ponto de nós acreditarmos que o comum, o normal, é tudo o que nós podemos alcançar. O pior: nós aceitamos isso com um sorriso na cara. Aceitamos a condição de sermos mais um na multidão, sem sequer demonstrar qualquer reação à normalidade que nos é imposta. Por quê? Por que temos medo de sermos diferentes. Temos medo das críticas, das gozações, das perseguições. Sentimos o pavor de não ser aceitos pelos “normais”. Não temos coragem de dar a cara à tapa. Falta-nos atitude para corrermos atrás de tudo aquilo que pode ser nosso, falta-nos a coragem para acordar e mandar o mundo ao nosso redor se fuder. Temos que acreditar mais em nós mesmos, e menos nas palavras dos outros. Atitude de vencedores, cabeça erguida, confiança no que nós somos e correr atrás dos nossos sonhos. Nós somos aqueles que decidem nossos destinos, aqueles que criam os nossos caminhos. Ninguém mais pode nos colocar no caminho certo para vitória. Acredite em você, corra atrás e seja único. Você consegue.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Evolução?


Por que crescemos? E por que chamamos essa fase de mudanças de “crescer”, se muitos de nós mudamos para pior, esquecendo boa parte daquilo que é essencial, nos desvirtuando de tudo que é certo e aprendendo a trilhar um caminho errado? Não vejo crescimento nisso, apenas regressão. Só vejo a destruição da nossa essência, que é substituída pela corrupção que a sociedade nos obriga a aceitar. Perdemos-nos nesse caminho, aprendendo tudo o que nos faz ser o que não devemos ser, nos moldando no “padrão errado” de seres humanos. Vi, há um tempo, uma criança, uma garotinha com seus 6 anos, recolhendo todas as latas, garrafas, todo o lixo que estava jogado no chão. Perguntei o que ela estava fazendo, e com a maior inocência que já vi na minha vida, ela respondeu: “ajudando a salvar o planeta”. De início, eu apenas ri. Depois, uma vergonha terrível me abateu. No que eu me transformei? Onde foi que deixei essa vontade de mudar, de ajudar, e como eu pude esquecer esse caminho, essa inocência que move essa garotinha, a ponta de ela não ligar se o que ela faz ajudará ou não a mudar o mundo...? Não tenho tanta certeza se cresci, se o fato de saber falar bonito e estar politizado me torna mais maduro. Acho que, no fundo, não sou metade do homem que era aos meus 4, 5 anos, quando ainda acreditava que poderia mudar alguma coisa desse mundo em decadência...

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Homem não chora?

        Hoje fui à uma missa de sétimo dia (que Deus a tenha), e não vou mentir ao dizer que derramei lágrimas, e não foram poucas, afinal eu tenho isso de me colocar no lugar das pessoas e sentir a dor que elas estão sentindo, e, através disso, compartilhar um pouco da dor e das lágrimas. Sempre fui sentimental ao se tratar de dor e perda, e quase sempre choro, afinal, é um ente querido que deixa o plano terrestre e vai dessa para melhor, bate as botas, veste o paletó de madeira, enfim, e sempre ouvi aquela expressão rústica, que não sei de que século tiraram, de que "homem que é homem não chora.".

        Por quê homem que é homem não chora? Não tomo parte na guerra dos sexos, dizendo que homem é melhor que mulher ou vice-versa, mas acho essa frase de extremo machismo e mal gosto. Acho que esse preconceito besta de que homem tem que ser machão, durão, não chora, não ri, não esboça sentimentos, só o instinto de sobreviver e procriar a espécie, afinal nós, seres humanos, somos bem mais do que isso, para isso temos um cérebro, para pensar, para sentir, para SER HUMANO.

Espero que tenham gostado, por enquanto é só.

Felicidade Imaterial

Antes de ler, se acomode, de preferência em um lugar tranquilo, com boa música.            

             2 da manhã,  insone, ouvindo Funkadelic - Maggot Brain, eis que resolvo voltar fazer uma coisa que me dá tanto prazer e que eu havia deixado de fazer devido a falta de tempo, escrever. Afinal, é sobre isso que eu quero escrever, felicidade.

             Por quê as pessoas se importam tanto com dinheiro e poder? Por quê os seres humanos têm que lutar tanto entre si, uns passando por cima dos outros para chegar ao topo? Afinal, o que seria esse topo? Por quê as pessoas não ficam felizes com algo que não envolva dinheiro, será que esquecemos, com o passar dos séculos, o que realmente significa a felicidade?

             A felicidade, diferente do que muitos pensam, não tem nada relacionado a dinheiro e poder, a felicidade é algo tão simples que tanta gente complica. Seria bem mais fácil se as pessoas entendessem o real sentido da felicidade: passar uma tarde surfando e depois assistir ao por do sol sentado à beira mar, passar uma tarde cercado de pessoas que realmente gostam e se importam com você: amigos, família, amor. Essa sim, a felicidade em seu estado mais natural, a felicidade que todos buscam sem saber o que estão buscando.

            Cada vez mais eu tenho esse pensamento de que a vida é curta demais para ficarmos apenas pensando em trabalhar PARA ganhar dinheiro PARA ter uma ascensão financeira PARA dizermos que somos melhores do que os outros PARA QUÊ? Não quero dizer com isso que devamos ser Hippies à la anos 60, quero dizer que olhemos para dentro de nós mesmos e reflitamos sobre a felicidade. "Será que somos felizes pelo que somos ou pelo que temos?" Afinal, bens materiais vem e vão, basta lembrar daquele seu carrinho velho, daquela sua boneca, que não há mais nenhuma graça brincarmos, afinal assim é o ser humano: luta por algo e quando o tem, percebe que não era o que deveria ser, o que acaba resultando em uma felicidade vazia.

             Bom, espero que tenham gostado, do texto e da minha volta, por agora é só.

              

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Carta aos Governantes

      Caros Governantes,

      Absolutos senhores da razão, donos da verdade que comanda o mundo moderno, realidade em que o ter vale mais que o ser. Realidade na qual a terra gira para onde a mídia quer e a natureza cresce de acordo com a ambição do homem.
      Absolutos senhores da razão, senhores manipuladores da verdade, ditando o ritmo da vida e impondo novas tradições. O lucro e ambição se tornam os caminhos que devemos seguir para que o capital não pare de girar. Déficit de amor é superávit na balança. O ser é humano é escravo, peça da máquina que gera a sua lenta morte de espírito, esquecendo que a paz de alma e o amor são as verdadeiras dádivas da vida. Absolutos senhores da razão, um dia seus impérios cairão mediante a força e a união daqueles que ainda acreditam na vitória do espírito perante o capitalismo selvagem.
      E para que evitemos esse capitalismo e adiantemos a vitória, façamos uma introspectiva: “O que estamos fazendo para alterar essa realidade?”, só aí é que o mundo realmente vai mudar, quando todos nos dermos conta de que estamos sendo manipulados pela mídia, que quer vender ainda mais, e pela falsa política, que ilude alguns de nós com o “Pão e circo”, enquanto que o que realmente queremos é um viver com a leveza e espontaneidade de uma criança.
                                                                                                               Atenciosamente.


Espero que tenham gostado =D.
O blog tá meio parado esses dias devido ao fim do semestre letivo, mas, se Deus quiser, do meio pro fim de fevereiro voltaremos à ativa.